.
medindo
olhos apoiados em neurónios
o espaço da memória
|varal sitiado, encoberto |
encontro peças inteiras
alumiadas
clareiras abertas
por vontades alheias
pode o tempo
significar agora e depois
se antes escorreu
gretando superfícies duras
entranhando-se em lençóis freáticos
lavados no mar
pode,
se registado
em espaços memoriados
de vontades próprias
alheadas da origem
.
"... faltam-me as vísceras de fora quando as palavras se deixam antever. " in Memórias Internadas
25.6.11
23.6.11
ca|c|os . [re]construção
.
moer os cacos
em caos mais profundo
verter lentamente plasticidade ligante
em movimento elíptico
tangendo linhas tracejadas
em urdidura anterior
.
moer os cacos
em caos mais profundo
verter lentamente plasticidade ligante
em movimento elíptico
tangendo linhas tracejadas
em urdidura anterior
.
22.6.11
21.6.11
17.6.11
ca|c|os
.
parte-se sempre
de algum sítio alguma coisa
nunca se volta
só às memórias
e as pessoas também passam
atarefadas
na construção
da memória que querem
umbigos
apertados
reduzidos a um movimento
sem desperdícios
.
parte-se sempre
de algum sítio alguma coisa
nunca se volta
só às memórias
e as pessoas também passam
atarefadas
na construção
da memória que querem
umbigos
apertados
reduzidos a um movimento
sem desperdícios
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